quarta-feira, 17 de agosto de 2011

L´OPÉRA - PALAIS GARNIER




Foi inaugurado dia 01/07, o restaurante L´Opéra da ópera de Paris - Palais Garnier. A decoração é da arquiteta Odile Decq, a influência sessentista das mesas brancas e cadeiras vermelhas (estilo Charles Eames) contrastam de maneira interessante com o neobarroco do palácio.


O espaço de 700 metros quadrados foi dividido em: salão principal, bar-lounge e o mezzanino.


Para os dias de sol ou bom tempo, os clientes podem disfrutar ainda do terraço, amplo espaço com 500 metros quadrados.


O comando da cozinha é de Cristophe Aribert (duas estrelas Michelin), a gastronomia é clássica, com destaque para o "Ópera" elaborado com mel do próprio apiário.


Mais uma prova de que gastronomia, arquitetura e decoração caminham juntos no projeto de um bom restaurante. Quem passar por lá antes de nós, por favor comente a experiência!

Serviço:
L’Opéra
Palais Garnier
Place Jacques Rouché, Paris 9, Tel : +33 1 42 68 86 80
das 7h à meia noite
preço médio do serviço à la carte (entrada, prato principal e sobremesa): 70 €

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

DICA DE LEITURA ... Vítor Sobral



Trecho retirado do livro (com sua licença ao autor e a quem mais possa interessar):

(...) "..., conheci Mateus. Ele trabalhou arduamente comigo e colegas, duante dois dias, na preparação de um jantar harmonizado com vinho. No final, como faço sempre, convidei toda a equipe da cozinha e do salão para jantar e provar o que havíamos feito em conjunto. No dia seguinte, recebi um e-mail do Mateus dizendo assim; "Chef, já passaram por aqui muitos cozinheiros a fazer eventos como o de ontem, mas nenhum me convidou para comer com ele. Não vou esquecê-lo". (...)

Retiramos este trecho do livro, porque para quem trabalha na cozinha sabe, muitas vezes ficamos na invisibilidade. Claro que o livro, lançado na segunda 08/08 (superstição?!) em sequência ao restaurante ( Tasca da Esquina ), vem rodeado de marketing. Mas o livro vale muito a pena, não só pelas belas fotos (by Luna Garcia), mas pelo conceito gastronômico que o chef traz consigo. Ingredientes simples, apresentados de forma a valorizar cores, texturas e a geometria dos alimentos (pela aparência, a cocção dos mesmos é exemplar). Mas que fique claro que não testamos as receitas, ainda!

"Alentejo, Além-mar – influências e tradição na cozinha" (ed. Senac-SP, 224 págs., R$ 90)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GANADILLA





Quem gostar de maracujá doce precisa conhecer esta fruta. Extremamente mais doce e suave, exala ao paladar leveza de sabores. A granadilla é uma fruta originária do México e de toda a América Central, pertence à família dos maracujás, sendo uma espécie de maracujá. A granadilla possui uma casca grossa e lisa, de cor alaranjada com pintas brancas.  Sua polpa apresenta sementes pretas comestíveis, cobertas por uma massa branca. Seu formato é circular e pesa entre 110 a 125 gramas, seu diâmetro é de 6 a 8 centímetros.
O suco de granadilla é famoso por ajudar na fluidez da bílis e assim indicado para certas anomalias do fígado, além de melhorar o estado geral do organismo. Nos uso pediátrico a granadilla ajuda na cicatrização e no crescimento. A granadilla também é muito eficaz no tratamento contra hemorróidas.Na culinária, sua polpa é usada no preparo de néctar, sorvetes e refrescos. A granadilla pode ser consumida ao natural, seu aroma e fragrância lhe dão um sabor próprio.


 Dica: encontrei a fruta a bom preço no Sacolão da Brigadeiro, no viaduto na rua 13 de Maio (bixiga).Tel (11) 3288-0098 

(postado por Valeria Berriel)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BRASIL, ÍNDIA e o FENI



A ligação entre o Brasil e a Índia, a respeito à troca de sabores, decorrente das grandes navegações é imensa. Nós recebemos entre outras espécies, a pimenta negra (de Malabar), as mangueiras, os gengibres... Para a Índia o Brasil mandou o Urucum, que até hoje é plantado e colhido de forma ritual. A pimenta vermelha muito presente na culinária indiana foi outra influência das terras do Sabiá. Os cajueiros que se espalham principalmente pela região de Goa, cuja castanha tornou-se imprescindível na gastronomia local. 



Do fruto, além da cajuada, fazem uma bebida destilada, tipo de aguardente, chamada de Feni. O processo é bem demorado, a fermentação pe feita em potes de barro enterrados sob a terra. Depois o processo de destilação é repétido 3 vezes, feito em panelas de cobre. O singular dessa bebida é o cheiro, deixando-se levar por ele o gourmant corre o sério risco de ficar muito bêbado!